Leiam a vontade, deleitem-se com a poesia.
Se tiverem críticas, comentem, faço de tudo para melhorar.
Se gostarem, comentem, uma força sempre cai bem.

"A poesia é a mínima distância entre o sentimento e o papel" - Levi Trevisan.

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30/10/2011

Dualidade da Espada

Um guerreiro
Que assola por seu próprio bem
Ou guarda contra todo o mal?

Aquele que carrega a espada pode ferir,
Tal qual a força de desferir golpes potentes
Que ferem a carne, laceram o corpo,
Laceram a mente, a razão, a alma...

Usas a espada, o escudo é largo para amparar teu golpe...
A espada machuca, magoa, fere e destrói,
Massacra as esperanças de um ser sem defesa...
E ainda assim, contra ti,
Largo meu escudo...

Tua espada me trespassa...
Até onde me ferirás?
Conseguirá ser vital teu golpe?
Mas se esse for o único jeito de eu mostrar
Que essa é a forma errada de usar a espada,
Ao menos me ouvirias?

Não há sacrifício maior do que ser atingido por vontade própria,
Largando de si mesmo a defesa,
Sem esperar nada em troca,
Mas ansiando que descubras o poder que uma espada tem
De aparar os golpes,
De proteger vidas inocentes,
De manter a esperança de uma criança...
Crescente...

Podes enxergar tal façanha?
Com o sangue que agora derramo,
Por vontade em tuas próprias mãos...
Que me feriram, mas não matarão...
Uma lâmina cega de fúria e sentimentos me perfura...
Se usada com sabedoria seria tão mais potente...
Se usada para o motivo certo
Seria o auge da bondade latente...
Concentre-se... e se não alcançares este nível...
Nada provastes a ti mesmo, nem a ninguém...
Nem provastes algo além do desespero...
Faltará para sempre em ti a nobreza,
Por favor... perceba.

Cross Walker

Um comentário:

Anônimo disse...

Hm! Mto bom!