Coração de ouro,
E eu me perco em sentimentos.
Mas vivo pensando,
A vida inteira em um único momento.
Oh alma esta
Que de nobre nada tem.
O peso da consciência me percorre
E penso então se sou alguém.
Sou ser humano imperfeito,
Adolescente bem estranho,
Sou homem cheio de defeitos
Feito em carne, osso e paranho.
O comodismo é que maltrata,
E o viver é encarregado de matar,
Se valho algo nessa vida,
Melhor tratar logo de gastar!
(Porém)
Nem dez anos a mil,
Nem mil anos a dez,
Se de fato sou alguém
Trato-me de dar valor.
Não por mim,
Nem por ninguém,
Mas que do mundo
Um dia eu veja o melhor.
Portanto me esforço em me poupar,
Por isso luto até mudar,
O monstro estranho e contorcido
Que chamamos de mundo concebido.
Cross Walker
Há 11 anos
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