Dilaceres corpo e alma,
Oh lamina gélida,
Mórbida, envolta de ódio,
Banhada de trevas.
Fulmine!
Grite e acerte
O golpe latejante
Na carne viva.
Destrua o ambiente de paz,
Abra as cicatrizes semi-curadas,
Envenenes aqueles que bajulastes outrora
Com doces e afetuosos gestos delicados.
És fonte de águas doces e salgadas,
De ti brota abundância de rios,
Bem como sangue e fel...
Agora envenena-me com teu golpe covarde,
Derrube as fortalezas que um dia levantastes,
Mate-me a esperança de ser homem vencedor,
Ensandeça minha alma com teu jeito traidor!
Oh língua da pessoa que tanto me quis bem...
Cross Walker
Há 11 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário