Dúvida é a mais sombria das damas,
Carrasca que suga a vida,
Tira as tuas escamas e assola,
Transpondo em teu coração o Medo.
Medo que é letal ao ser
Irmão do Erro, escravo do Ódio,
Lacera a razão da mente
E impõe pensamentos estranhos.
Que é isso senão um pandemônio profano
Que viola o templo de minha paz inerte,
Sou homem feito em carne e osso
E a mínima ponta de lança me fere...
Os espinhos que agora enfrento
São de monstros ilusórios
Que causam em minh’alma o tormento
E ameaçam esse pequeno coração.
Há 11 anos
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