O Bardo Canta - Um Amargo Conto

Ouça meus cantos famosos,
Brincando com essa taça de ouro
A vitória do verdugo e do mouro,
Alegria do indomável guerreiro

Oh meus nobres reis,
Banhados do mais puro vinho...
Meus guerreiros fiéis
Cobrindo-se de hidromel

Vivam pelo que aprenderam
Lutem pelos que morreram
E matem para lutar mais

Vivam, vivam guerreando em busca da paz
Matem com a desculpa do amor
Ceguem com fúria e o torpor,
Acariciem com seu ódio letal
Com a escuridão de suas almas
Combatam o mal

Sigam, veementes esses ciclos viciosos
Essas fontes de dor, essa fuga do óssio
Essa justiça injusta, anestesia da mente
Droga do espírito...

Pra que pensar, se é mais fácil seguir paradigmas,
Crer que se crê na verdade, nos leva a mais e mais maldades
E com a criança chorando, termino meu clamor
Olhem essas lágrimas puras, que em seu ódio,
Ou simplesmente ignorância e preguiça
Você derramou, e contaminou o coração
Desses futuros homens e mulheres
Que levarão o que aprenderam,
A níves bem maiores...

E o que aprenderam?
O mal sendo tratado como bom...
Olhem essas lágrimas, esse coração
E que pese a consequencia da ação
Que você está prestes a fazer...

Vigiai, e não reclameis quando o futuro for morrer
Na dor e no sofrimento mais amargo...
E assim fica esse pensamento...
Passem bem

Cross Walker